Cérebro Emocional

 

Durante muito tempo a psicologia esteve centrada na observação, medição e terapia do comportamento humano. Todavia, a partir dos estudos, nomeadamente de Daniel Goleman surge uma nova abordagem, a inteligência humana passou a ser vista não só nos aspectos cognitivos mas também nos emocionais. Tudo o que sentimos e pensamos é o resultado de complexos processos de associação e interacção entre as células nervosas do cérebro que, por sua vez, comunicam mediante fibras nervosas e hormonas com o sistema imunológico e com as glândulas de secreção interna.

Sem emoções não há a mínima possibilidade de uma operação que todos temos de repetir várias vezes ao dia: estabelecer prioridades, sem emoções não há decisões, sem emoções, ainda que as competências cognitivas estejam em pleno funcionamento, uma pessoa continua a equacionar obsessivamente os dados do problema sem conseguir dar o salto para a solução.

Algumas pessoas têm, por razões neurológicas, os circuitos emocionais mais activados que outras, umas estarão mais preparadas do que outras para gerir as suas emoções, se é fundamental deixar que as emoções façam o seu trabalho nos processos de tomada de decisão, é igualmente fundamental controlar as emoções quando, por serem excessivas, acabam por bloquear os mesmos processos.

É à competência necessária para equilibrar todas estas interacções, que Goleman chama de INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, muito mais determinante na realização do individuo do que o conceito de inteligência geral.