Tristeza

 

A tristeza é a emoção mais negativa. Desenvolve-se principalmente a partir de situações de separação ou de fracasso.

 

Separação - A perda de alguém amado, seja através da morte, divórcio, ou determinadas circunstâncias (como uma viagem) causa distress para além das pessoas que amamos, também sentimos separação sempre que nos afastamos de um lugar (terra natal), ou de um emprego valorizado, de uma determinada posição ou status;

Fracasso - Também leva à tristeza, seja ao falhar num exame, perder um concurso, ou ser rejeitado na entrada para um determinado grupo. O fracasso devido a causas que estão fora do controle do sujeito podem causar distress[1].

 

Por ser tão aversiva, a tristeza motiva o sujeito a iniciar qualquer comportamento necessário para aliviar as circunstâncias activadoras do mal-e star, para evitar que voltem a ocorrer. Este estado emocional motiva a pessoa a restaurar o seu contexto retornando ao estado anterior à situação de distúrbio.

Quando nos sentimos tristes estamos mais predispostos a pedir desculpa ou “dar o braço a torcer” para determinado problema ou situação. Todavia, muitas separações e fracassos não podem ser restaurados, e, perante condições sem esperança, o sujeito age não de uma forma activa ou vigorosa, mas torna-se inactivo, letárgico, o que leva essencialmente à desistência.

Um dos aspectos positivos da tristeza é que, indirectamente facilita a coesão social. Como a separação de pessoas significativas causa tristeza, a sua antecipação motiva o sujeito a manter-se coeso com estas pessoas.

 
 

[1] Distúrbio; angústia; pesar